O Movimento e Cultura Hippie
O movimento e cultura hippie nasceu e teve o seu maior desenvolvimento nos Estados Unidos da América. Foi um movimento de uma juventude rica e escolarizada que recusava a injustiça e desigualdades da sociedade americana, nomeadamente a segregação racial. Desconfiava do poder económico-militar e defendia os valores da natureza. Na sua expressão mais racial, os jovens hippies abandonavam o conforto dos lares paternos e rumavam para as cidades, para aí viver em comunidade com os outros hippies.
Dois valores defendidos eram “Paz” e “Amor”. Opunham-se a todas as guerras, incluindo a que o seu próprio país tratava no Vietname. Acreditavam no “amor livre”, quer no sentido de “amar o próximo”, quer no de praticar uma actividade sexual bastante libertária.
Outro aspecto valorizado era o uso de drogas, o que foi facilitados pelo surgimento de drogas químicas, tais como LSD, que no início não foi considerado perigoso nem de uso interdito. Os hippies alegavam que as drogas ajudavam a “abrir a mente”.
A música pop, com as suas baladas melodiosas, e a música rock com os seus ritmos fonéticos, constituíram um meio poderoso para a expansão da filosofia hippie. Escrita sob o efeito de drogas e ouvida nas mesmas circunstâncias, julgava-se que a música tinha um efeito libertador da mente.
O símbolo da paz foi desenvolvido na Inglaterra como logótipo para uma campanha pelo desenvolvimento nuclear, e foi adoptado pelos hippies americanos que eram contra a guerra nos anos 60.
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